domingo, 20 de fevereiro de 2011

A garota da janela

Semana difícil! Mas a vida continua! Hoje trago a vocês mais uma narrativa! Onion Head Emoticons 15
Escrevi ano passado, mas ainda tava querendo esperar pra postar ela! Me inspirei em mim e em outras pessoas nessa historia! Espero que gostem! Escrevi essa historia ouvindo a musica Gymnopédie 2, musica maravilhosa de Erik Satie!


A garota da Janela

                  Em uma janela, se mostrava uma garota, como qualquer outra garota, ela esperava que seu principe chegasse, já havia passado bastante tempo, mas ele ainda não havia chegado. Variás vezes ela ja tinha pensado em desistir, fazer outras coisas alem de ficar esperando naquela janela. Mas ela se sentia só, o medo de não ter ninguem pra dividir o seu amor as vezes a fazia chorar. Ela queria ser protegida, mesmo não precisando de proteção, ela gostaria de ter pelo menos a certeza de que teria alguem ali ao seu lado ou não, pensando nela.
                  O que ela não sabia, era que agindo daquela forma, perderia uma parte de sua vida, ali, parada na janela, mas mesmo as pessoas ao seu redor alertando a garota da janela, ela ainda continuava ali, aguardando que ele viesse. O tempo passou,  a garota da Janela virou uma mulher. Ela era linda e continuava exposta na janela como um quadro. Ela ja havia pensado em desistir, mas sua vontade era maior.Por ficar parte de sua vida esperando seu principe, seus amigos começaram a sumir, as pessoas começaram a se afastar pouco a pouco, até que não restou mais ninguem.
                  A mulher virou uma senhora, uma expressão com rugas e um olhar fixo para fora ainda esperando pelo seu amado. A senhora estava cançada, cançada da vida, cançada de esperar. Ao se olhar no espelho, percebeu o que ela fez para si mesma, ela apenas esperou, então se deparou com suas rugas e seu cabelo branco no espelho, ela não era mais linda, estava velha e quando se deu conta do que ela fez a si, quebrou o espelho e logo em seguida morreu.
                 A garota da janela não estava mais ali, o seu principe nunca chegou e aquela garota nunca foi feliz.  A garota, que se tornou mulher e depois envelheceu, agora era um cadaver frio de uma senhora sozinha. Em cima de seu caixão, havia uma carta de amor que ela nunca recebeu. E em uma janela, o espirito de uma garota esperando o seu principe amado.     



Continua...?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dando adeus a uma amiga

Acordando pela manhã, um dia depois do natal. Percebo que falta alguma coisa, ou melhor, alguem, minha amada Mika. Minha melhor amiga e companheira. Ela não estava mais lá, seu corpo gelado e sem-vida estava dentro de uma caixa. O ser que decidiu me acompanhar durante aqueles 5 anos havia morrido.
O que era para ser um natal em familia e unido, acabou sendo um dia que marcaria a passagem de um membro da familia. Ela era unica, uma cadelinha simples que faria amizade com você, simplesmente em troca de um pedaço de pão. Seu corpinho pequeno, preto e branco escondia um coração valente e com vontade de viver.
Até o ultimo momento de sua vida, ela lutou para não partir, vendo ela deitada se debatendo no chão por causa do envenenamento, me lembrou o dia que eu a conheci. No meio da multidão, assustada. Naquele momento eu podia proteger ela de tudo e de todos, mas naquela noite de natal, eu não pude fazer nada.
O ser que decidiu me acompanhar durante aqueles 5 anos havia morrido. Na volta para casa, carregando seu pequeno corpo em torno dos meus braços, eu chorava, chorava de saudade, chorava de medo, chorava por ter perdido uma grande amiga insubstituivel. Naquele momento a casa perdeu a vida sem a presença dela. O silencio e a dor ocupavam aquele lugar, algo faltava.
Aquela noite poderia ter sido diferente, por minimos detalhes, mas não foi. O que mais me machucava era saber que ela não voltaria. A sua ausencia era sufocante, tanto que nos dias seguintes, eu não consiguira ficar em casa sem se lembrar daquelas patinhas encostando o chão, do jeito dela de se deitar na cama e de se enrolar.
Sinto saudades dela e espero que ela me perdoe por tudo que fiz a ela. Se podesse a rever, diria o quanto a amava e que nunca irei e esquecer dela. Percebi na noite de natal que mesmo sendo uma data tão especial, Deus não poupa ninguem, nem mesmo no aniversário do seu filho.
Ja faz um mês que ela se foi e a dor virou saudade. É dificil ter que conviver com isso, olhar a cama sem ela estar deitada como se a cama pertencesse a ela. Nos primeiros dias quando olhava para a cama e via algo rapidamente com os olhos, pensava que era ela, logo em seguida eu me lembrava do que havia acontecido. Quando chego tarde da noite em casa, não tem mais ninguem ali me esperando na ponta da escada balançando o rabinho...
Vou continuar vivendo minha vida e prometo que vou sempre sorrir quando me lembrar de você, so peço que me perdoe, mas eu ainda não posso cumprir essa promessa.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Audiovisual e ser feliz


A pouco tempo comecei meu curso de audiovisual e novas midias e percebi que nesse ano, as coisas mudaram, ou melhor, minha vida. Estou trabalhando duro, estudando e dormindo menos... Mas ultimamente venho pensando nas escolhas que estou fazendo na vida. Como na escolha do meu curso, que resolvi cursalo sem ter muito conhecimento na area, e a principal delas é o cinema. Sinceramente nunca me vi trabalhando nessa area, imaginava que no futuro fariam um filme em minha homenagem, mas trabalhar nesse meio é uma novidade.
Já estava acostumado a vida de Auxiliar Administrativo, mas diferente de algumas pessoas que conheço, eu não gostaria de morrer sendo um. Eu quero ser varias coisas na vida, quero mudar com o tempo, me arriscar. Sem medo de estar fazendo ou não a escolha certa. O que percebi nesse longo periodo é que as vezes a vida parece tão perfeita, que temos medo de sair da nossa zona de conforto e ir atras do que queremos de verdade apenas com um simples medo, o medo do que as pessoas vão dizer e temos toda a razão. Mas o ser humano por dentro tende a crescer por palavras e diminuir
por ações, aceitando tarefas mediocres para sua auto-satisfação.
Já me veio a cabeça varias profissões, como, veterinario, ator, jornalista, professor. Mas é como se eu não conseguisse escolher. A algum tempo percebi que talvez fosse melhor deixar a vida me levar, não me importando com o que aconteça. Quando eu digo isso para alguma pessoa, elas olham pra mim com uma cara estranha e falam que eu estou louco. Mas talvez eu goste de uma vida assim, fazendo o que gosto.
Adoro escrever e ler cronicas e será que isso me tornará um cronista ou um autor famoso? O que posso afirmar apenas é que irei tentar, se eu não conseguir, talvez não seja um sonho tão forte que eu queira transformar em realidade.
Como seria acordar um dia e perceber que estou velho demais pra poder fazer o que queria fazer quando era mais jovem? Mesmo que isso me taxe como preguiçoso agora, eu quero aproveitar minha vida a todo o momento mesmo sabendo que as pessoas não vão se calar enquanto eu buscar meu mundo perfeito.
Quem nunca teve vontade de fugir e começar a viajar por ai? Sem se importar com nada? Te chamariam de vagabundo? Sim, mas do que importaria se você fosse feliz demais para se importar com que os outros iriam dizer?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Tudo que você deve saber sobre corridas!

Sempre tive vontade de participar de corridas pois me considerava otimo corredor, neste fim de semana, tirei meu sapato social e coloquei meus tenis de corrida. Participei de uma das famosas corridas do estado do Ceará! A corrida de Rua da Unifor, na sua 19ª edição. Ela tem em media 10 Km de percurso e teve em media, 2.000 participantes

E como é do meu feitio sempre arrastar vitimas para sofrerem comigo, escolhi meu amigo Jorcelio, concordamos em formar uma equipe intitulada como “Os aprendizes”, formada por aprendizes que trabalham na mesma instituição que trabalhamos. Foram dias e dias anciosos para se inscrevermos e para a grande corrida, imaginamos que seriamos uma equie forte, formada por jovens que esalavam vitalidade e força, mas pelo contrario, no dia da corrida foram apenas eu e meu colega de trabalho, colega de farra e amigo, Jorcelio.

A corrida ocorreu dia 12 de dezembro, as 7:00 em ponto. Por sorte, antes da corrida começar e de eu ainda estar de Jejum, encontrei com meu amigo Jorcelio que generosamente me comprou uma bebida que me deixou com vontade de urinar e logo em seguida fui a minha primeira ida ao Banheiro Quimico, percebi que esses lugares são bem tensos, pois assim que se abre a porta, se encontra um liquido verde, cocos de varias formas, tamanhos e DNA’S diferentes boiando na sua frente. Nessas horas agradeço por meu olfato ser ruim.

Depois da minha viagem ao mundo das bostas felizes, fomos para a linha de largada, era como um enorme onibus lotado, com pessoas empurrando já suadas com suas roupas bregas amarelas e outras ainda mais bregas se achando super importantes com suas roupas bem coladas e com seus oculos escuros.

O homem que falava ao microfone, anunciava a largada, as pessoas começaram então a nos levar junto com elas. Andamos e andamos, naquele momento, não fazia ideia de que horas eram. Eu caminhava ainda ao lado do meu amigo Jorcelio, por sermos uma equipe, mesmo sendo apenas dois. As vezes eu me adiantava a ele, e as vezes ele se adiantava a mim, mas não me importava, pois sabia que naquele momento eramos uma equipe e aquilo era o mais importante pra mim naquele momento. Mas em um certo momento, ele se adiantou, olhou para traz e eu pedi a ele que seguisse em frente, mas diferente do que eu pensava, naquele momento eu nunca imaginaria que nunca mais, ou até a corrida terminar, veria Jorcelio novamente. Ele se forá e me deixará ali, apenas andando sem forças. Mas eu não queria ser um empencilho para ele, para depois ele ficar passando na minha cara que não venceu por minha causa.

Eu estava só, apenas eu e varias pessoas desconhecidas ao meu redor que falavam para que eu aguentasse firme. Aquelas palavras me ajudavam muito, pois eu ganhava coragem, corria e em seguida me cansava, as mesmas pessoas que me davam força, passavam por mim e com seus olhares sarcasticos, perguntaram se eu já tinha morrido. Em um certo momento, ainda no 3KM, vi que a 500M haviam pessoas distribuindo agua, naquele momento eu corri o mais rapido que podia para poder me refrescar. Mas por mais que eu correce, a agua não aparecia na minha visão. Minutos (ou horas) eu encontrei pessoas bondosas destribuindo agua, peguei dois copos e derramei no meu corpo suado, comecei então a sentir o vento no meu rosto e a força voltando e junto com isso, o frio da agua se misturando com o calor do meu corpo á ponto de causar uma hipotermia, alem de perceber que a agua deixava meu calção meio que transparente e para os olhares das outras pessoas, deixavam minha roupa de baixo visivel...

Eu continuava e revia pessoas conhecidas, minhas amigas de trabalho, Flor, tambem conhecida como Nega e Morena que mesmo com tantos apelidos ainda não sei o nome dela, e a Graça que tambem era conhecida como Graça, que trabalhava antes, no lugar da Flor. Agradeço a elas, por me darem apoio naquele momento, pois sem a ajuda delas, talvez eu não estivesse aqui agora. Mesmo elas dizendo para que eu corresse, mesmo sentindo as veias dos meus pés pequenas demais pra passagem do sangue e mesmo muito cansado sentindo que iria por o que não tinha pra fora, agradeço a elas...

Continuando a caminhada para o inferno, a tentação me sercava, "por que não desistir?", pensava, mas eu me lembrava, de um garoto, de um sonho e de15 reais. Sabia que não poderia ganhar, mas sabia tambem que não podia jogar dinheiro fora assim desse jeito. A minha avareza de certa forma me foi util.

Enquanto as pessoas corriam, eu me arrastava, e outras nos dando força e eu novamente com vontande de mandar aquelas mesmas pessoas para aquele lugar, eu via os anjos e um senhor aparentando ter mais idade que eu, em torno de uns 70 anos passando na minha frente .

Sem perceber, já estava voltando para o local de inicio, faltavam apenas 2 KM, era o caminho mais longo de toda a minha vida, mas eu corria, com todas as minhas forças, estava exausto, mas vivo, eu já podia ver o final da linha de chegada e varias pessoas já em torno. Á poucos metros, resolvi correr, enquanto eu percebia (me descupem a expressão crianças), eu vi o maior filho da &*%¨& da minha vida, ele começou a correr do meu lado, como se estivessemos disputando verdadeiramente alguma coisa, pra mim, queria apenas chegar para tirar aquele sapato e olhar pro ceu e agradecer a Deus por ter feito meus 15 reias terem valido a pena, mas aquele filho da %¨¨& não, ele começou a correr do meu lado, apenas pra mostrar que podia me vencer, mas ele quebrou a cara, pois eu morri e fui mancando até a linha de chegada enquanto ele disputava sozinho aquela corrida junto com milhares de pessoas suadas e descaradas.

Eu consegui chegar na linha de chegada, logo em seguida, ganhei uma medalha que logo em casa, perceberia que ficaria otima como um peso de papel e barras de cereal, minha nova paixão gastronomica. Logo em seguida, me lembrei da exitencia do meu colega de trabalho, colega de farra e amigo, Jorcelio, Perceberia logo em seguida quando vi meu pai que não o veria mais naquele dia. Chegando em casa, percebi que meu pé que já estava doendo, estava doendo mais ainda e que minhas cochas haviam assado...

Isso me fizéra pensar. Como pessoas saudaveis, saem das suas casas com roupas apertadas, para soar e sentir dores nos pés, por que se correr fosse bom, não haveriam ambulancias no local.

Por outro lado, foi uma nova e grande experiencia! Pois fizeram o meu dia ficar doloroso e cansativo! Até a corrida de Rua da Unifor no proximo ano!


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Narrações do dia a Dia - <(*-*<)



*Sacudindo a poeira*
Oi pessoal! Faz bastante tempo que não escrevo aqui! Mas acho que nesse meio tempo ninguem deve ter sentido falta mesmo (Nem eu mesmo). Pra falar a verdade, parei de escrever por que não tinha motivos para issso e durante o tempo que deixei de escrever, bastante coisa mudou *-* Virei universitario! Virei Pobre - -'
Voltando, ao mundo virtual! Escrevi algumas narrações esses dias baseados em fatos e em pessoas reais, não é tudo real, mas essas historias acontecem! Espero que Gostem!

O garoto dos saquinhos de Balas I

Em uma certa cidade, a muito tempo atrás, existia um jovem vendedor de balas, todos os dias ele saia com vários saquinhos de balas dentro de uma cesta. Todos os dias ele observava a aparência dos saquinhos de balas, alguns dias eles os achava eles muito bonitos, outras vezes ele os via horríveis, porem as pessoas viam eles sempre iguais.

Em um dia qualquer, saindo como sempre fazia todos os dias para vender suas balas, e após andar muito, encontrou uma garota, mas o que ele não imaginava é que não sabia como vender suas balas para aquela linda garota. Todos os dias ele ia para o mesmo local onde encontravas se com a garota e ficava olhando para ela e percebeu que aquilo que ele sentia talvez fosse amor. O tempo passava e ele não parecia perceber, mas o que apareceu impossível para ele, foi realizado, ele andou na direção de sua amada lentamente e receoso não com a intenção de vender, mas de oferecer suas balas para aquela garota que ele tanto admirava.

Ele pediu licença e entregou um pequeno pacote com balas amarrado com um laço vermelho a garota, ela olha para ele sem entender muito bem e em seguida foi embora sem dizer nenhuma palavra. O garoto fica ali, olhando a sombra da garota desaparecer adentrando a cidade. No dia seguinte ele foi ao mesmo local esperançoso para ver sua amada, ao chegar lá, ele não a vê. Ele então percebeu que seu maior medo, o de perde la parecia estar o encarando. Mas der repente ele escuta passos atrás dele, o jovem garoto esperançoso, se vira rapidamente e vê sua amada se aproximar. Ela se aproxima de seu admirador e lentamente abre sua bolsa e de dentro retira o frágil e meigo saquinho de balas intacto. Ela olha em seus olhos e o entrega e mais uma vez lentamente se distancia sem falar nenhuma palavra, o garoto fica a observar sua sombra sumir novamente, mas dessa vez ele tem em seu pensamento que essa despedida será eterna. Ele então guarda suas balas novamente em sua cesta e continua a andar pela grande cidade vendendo suas balas.

Espero que tenham gostado! Escrevi mais narrativas, pretendo postar ainda essa semana!




sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma amiga para a vida toda

Ultimamente, quando comecei a chegar a noite em casa, ela vinha e ficava me esperando na escada olhando para mim, depois de me ver, ela começava a demonstrar sua felicidade correndo pela casa. Naquela noite ela não estava na escada, eu subi normalmente a escada com uma mariposa na mão que encontrára voltando para casa acreditando que Mika estava espiando meu pai comer. Ela estava deitada com a cabeça encostada em uma das pernas da minha mãe com um ar cansado.
Enquanto eu trocava de roupa, minha mãe olhou para mim. Hoje seu pai chegou em casa e viu a Mika envenenada - Disse ela. O chão havia estado cheio de sangue e ela estava se tremendo. Depois de ter dito aquilo, ela chorou em seguida.
Em todos aqueles anos que mikinha viveu conosco, nunca vi minha mãe chorar por ela, mais tarde, ela falára que os olhos do meu pai estavam vermelhos, como se ele estivesse chorado. Ela me disse que mais cedo, ela e meu pai á levaram para o veterinário. Sinceramente ao saber de toda a historia, eu não fiquei triste, fiquei com raiva. O que leva uma pessoa simplesmente dar veneno a uma cadela que só faz mal as moscas voando, tentando abocanhá-las.
Quando eu penso naquela cadelinha toda assustada que vi a 7 anos atrás no meio de uma multidão, eu fico triste. Eu sei que
ela não vai viver pra sempre, mas não quero e não aceito que os últimos dias dela sejam por causa de envenenamento.
A cadelinha que nunca desistiu de viver, mesmo apos ter caído do topo da escada e conseguir melhorar. Ela esteve do meu lado todo esse tempo, me agüentando, foi minha melhor amiga, a melhor amiga que um garoto de 14 anos poderia ter.
Às vezes brinco falando que ela só vive conosco por causa da comida. Nunca vi uma cadela mais gulosa que ela, nunca vi ela fazendo algo extraordinário e heróico para minha pessoa, vi ela apenas roubar minha comida e de toda a casa, eu tenho quase certeza que seu apetite nunca iria acabar, sempre querendo mais e mais. A cadelinha de 70 reais acabou se tornando um membro da família, ela não precisou ser pequena como queríamos, eu amei e ainda a amo muito mais ela por causa do que aconteceu, por que são essas pequenas coisas fazem com que demos valores as pequenas coisas.
Agora sou eu que espero para chegar em casa para ver ela deitada em sua caminha toda noite, vendo ela se recuperar lentamente, ajudando ela a comer e a beber. Acredito que ela conseguirá melhorar e voltar a ser aquela cadelinha que sempre esteve do meu lado.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Paraíso Proibido ou Sonho Realizado.

Será que eu achei a pessoa perfeita?

Muitas pessoas já devem ter pensado nessa seguinte pergunta. Mas o que seria a pessoa perfeita?

Cada pessoa tem uma visão nessa questão mas o assunto de hoje não é esse porem faz parte da matéria. O verdadeiro assunto assunto é Ynila-chan.

Não me lembro muito bem como nos conhecemos, mas sei que nosso primeiro contato foi em um domingo e no dia seguinte, depois de terminar com Pe-chan, eu fui até ao meu antigo chat para desabafar e acabei a conhecendo melhor e acabamos nos tornando amigos. A partir desse momento nossa historia estava sendo escrita.

A partir daí, começamos a nos falar todos os dias, eram dias perfeitos, mas acho que depois que a conheci, percebi como era cansativo fazer um jornal. Toda a noite ela tirava um tempinho pra mim e para o Jornal.

Em um certo dia, resolvemos que iriamos nos encontrar no SANA (Um evento da cidade de Fortaleza que reuni vários Otakus) O tempo foi passando e ele chegou. Eu estava ansioso para aquele dia. Sabia que aquela fila enorme valeria alguma coisa. Percebi que era uma enorme multidão dentro daquele lugar. Eu havia ido sozinho e com a confiança que iria encontra-la. Olhei para todos os lados mas não a achei. Resolvi participar do animekê ( É um Karaokê para otakus em que eles tem “5 minutos de fama” ou até o tempo da musica terminar) foi divertido, mas não havia esquecido meu objetivo principal. As horas foram passando e eu tive que ir para casa. Naquela noite conversamos e percebemos que não era a toa que o SANA é um dos maiores eventos brasileiros.

O tempo foi passando e marcamos nosso primeiro encontro, era no Cinema, concordamos em assistir AVATAR ( mas estranhamente não estava mais em cartaz). Esperei ela alguns minutos e como sou uma pessoa impaciente comecei a andar pelo Shopping. Passado um tempo, voltando para o lugar onde marcamos de nos encontrar (uma livraria onde tinha um dos livros que ainda quero comprar e já faz tempo que não o vejo...) Vi uma garota se aproximando, ela tinha uma pele morena, olhos de cor vede que eram sensiveis se fossem expostos ao sol e um cabelo liso, encaracolado nas pontas.

Ao vê-la e ter certeza que era ela, e ela ter a certeza que era eu, nos abraçamos e fomos diretos comprar as entradas. Iriamos assistir Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Entramos e vimos uma lanchonete, compramos dois copos de refrigerante de uva, uma das coisas que tinhamos em comum era o amor por tudo que vinha daquela fruta roxa, e um pote de pipoca. Assim que entramos no auditório do cinema, nos sentamos perto da tela e ficamos assistindo juntos aquelas pessoas aquele novo Harry Potter. Princess Yvonne Emoticons 8

Em certos momentos tentava segurar a mão dela dentro daquele lugar porem ficava com vergonha por parecer “apressado” de mais. Na metade do filme já havia percebido quem havia roubado os raios (ele não sabia disfarçar, era bom demais). Bebemos todo o refrigerante e a pipoca havia ficado intocada.

Ao sair, jogamos os copos de refrigerante fora e eu fiquei segurando o pote enquanto ela pegava algumas pipocas e comia. Quando ela terminou, eu tive coragem e peguei na mão dela. Consegui, eu disse bem baixo mas em um tom que ela pudesse ouvir, logo em seguida ela sorriu para mim.

Resolvemos nos sentar e começamos a conversar por varias horas, eu tentava de certa forma aproximar meu corpo do dela, mas eu era ( ainda sou - -') meio fraco nisso... O tempo foi passando então percebi que o teto estava escuro então pedi a ela que fôssemos embora se não minha carruagem viraria uma abóbora se não passaria das 10 e minha mãe me comeria vivo. Sendo um bom garoto, esperei o ônibus com ela e ela logo em seguida pegou na minha mão.

Eu esperei ali do seu lado o ônibus, ele apareceu e lhe dei um beijo no rosto. Corri o mais rápido possível para pegar o ônibus possível, para que minha mãe me açoitasse assim que chegasse em casa.

Ao chegar em casa, tive que ouvir o discurso que durou alguns minutos sobre ter responsabilidade ao sair, já estava acostumado com isso e o que mamãe não percebia (e ainda não percebe) era que seu filhinho já tinha 19 anos.

A partir daí, eu e Ynila-chan começamos a marcar encontros em exposições, não por que gostavamos mas sim para passarmos o tempo a sós e evoluirmos a nossa relação, mas sabendo que ali era um lugar de conhecimento mútuo.

No nosso terceiro encontro, dia 20 de março de 2010, eu a pedi em namoro, sabia que era pouco tempo mas eu gostava dela e ela me amava. Eu então comecei a abraça-la e a senti-la. Percebemos que estava ficando tarde e dali fomos ao ponto de ônibus. Lá continuamos abraçados e conversamos, olhamos um para o outro e nos beijamos por alguns minutos. O ônibus dela chegou e demos Tchau um para o outro sem imaginarmos que aquela seria a ultima vez que nos veriamos...

A partir daí começamos a nos falar mais ainda na Internet, mas nenhum encontro era marcado, passamos um bom tempo se falando e algum tempo depois a conversa ia sumindo.

Em um certo momento começamos a ter problemas...

Paraíso Proibido ou Sonho Realizado.

Minha cabeça ficava confusa e conturbada por causa disso, ela estava passando por problemas e eu não podia estar ao seu lado para animala ou para ajuda-la a melhorar... eu não estava ao lado dela para apoiala mas existia uma pessoa que na minha cabeça podia apoia-la.

Isso durou alguns dias e na minha cabeça seria a melhor ela ter apoio de quem estava perto dela do que alguem que ela so veria algumas vezes ao mês...

Então fizemos o que qualquer casal faz quando a relação esta conturbada...demos um tempo e depois disso percebi que era melhor terminarmos...ela aceitou.

Nos tivemos uma historia bonita e bem rara de acontecer. Aprendi muito com a Ynila-chan e espero não te-la feito sofrer.